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Competência não se mede pelo tempo

Já parou pra pensar se o tempo de mercado é a melhor métrica pra medir a competência de alguém?

Recentemente, fui desqualificado por alguém que usou isso como único argumento, ignorando toda a minha trajetória e meu esforço constante de aprendizado. E olha, essa situação é mais comum do que parece.

A experiência prática, por mais rica que seja, não define sozinha a competência de um profissional. O mercado muda rápido demais pra ficarmos presos a métodos antigos. Por isso, hoje, quem realmente se destaca é quem investe no aprendizado contínuo e na adaptação. Essa é a verdadeira vantagem competitiva.

Um exemplo claro é a cultura centrada no cliente, que hoje é mais importante do que nunca. Vivemos num momento multigeracional, onde diferentes faixas etárias têm expectativas e necessidades únicas. Enquanto alguns preferem um atendimento rápido e digital, por meio de mensagens ou aplicativos, outros ainda valorizam abordagens mais humanas, como o contato telefônico ou presencial.

Ignorar essas nuances pode ser um erro grave. Empresas que conseguem ouvir e respeitar essas diferenças, adaptando seus canais e estilos de atendimento, demonstram flexibilidade e empatia - qualidades essenciais para se manter relevante. Afinal, ser centrado no cliente significa entender que não existe uma solução única: trata-se de encontrar formas para atender às necessidades reais de cada público.

No fim das contas, tempo de mercado não substitui qualificação, atualização ou disposição pra aprender. Competência, no mundo de hoje, é sobre adaptação e inovação. Valorizar as diferentes trajetórias é um caminho seguro para o sucesso.

Chegou a hora de mudar essa mentalidade ultrapassada. Concorda?

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